A relação entre louvor e música

Ao contrário do que muitos pensam, louvar a Deus não é um ato exclusivo da música. Mesmo que esse pensamento seja recorrente, pensar que a música é o único caminho do ato de louvar o Rei do Universo é, entre outras coisas, um mero devaneio. Louvor é o fruto dos lábios que exalta o nome o Senhor, bem como, atitudes que desmontram quem Deus é e o que ele faz.
A música, muitas das vezes, pode até mesmo estar desconectada da adoração. Isto o digo nos recantos do cristianismo do século XXI. Muitos se esqueceram dos princípios básicos do evangelho, que por sua vez, retrata a necessidade de conduzirmos nossas vidas pautando cada passo na Santa Escritura, por isso, a razão do devaneio em questão. Deus é adorado com nossas atitudes, nossa vida de devoção e sinceridade diante dEle e do nosso semelhante. 

Como diz a Escritura, ... [e glorifiquem ao Pai que está nos céu...]. Bom, glorificar ao Pai celestial requer vida profunda e intensa na Palavra, nada de trivialidades. Certo é que os adoradores são imperfeitos, mas, estão no caminho da santificação, isso é que faz deles verdadeiros adoradores, daqueles que adoram em espírito e em verdade.

Embora nem toda música seja um louvor a Deus, é importante ressaltar a importância desse prática na vida devocional. Louvar e cantar é possível, e, isso muito agrada ao Senhor dos Exércitos. Engana-se quem pensa que a música é a única via da adoração, e por outro lado, desprezar os cânticos é também um erro. Cantar, do fundo do coração e com honestidade de alma, é um louvor que muito agrada a Deus. E, se alcançamos a intensidade das criançinhas, isso fica ainda mais interessante, elas produzem o perfeito louvor.

Louvamos a Deus com palmas, com instrumentos de cordas, com um coração quebrantado! Com os lábios purificados, como ocorrera a Isaias, louvemos e engredeçamos ao santo nome do Senhor! Há alguns que limitam o uso deste ou daquele instrumento na prática da música cristã, e, sem querer adentrar ao mérito dessa causa, penso que há muita ignorância a esse respeito, tanto dos que exageram em abraçar qualquer novidade mundana, quanto aos que, ao realizarem uma exegese particular, limitam o uso de certos instrumentos, fabricando até mesmo doutrinas a esse respeito. Sejamos moderados, deixemos o Santo Espírito, guardião da Igreja estabelecida e da o própria verdade, nos conduzir nessa tarefa. Ao admitir nossa ignorância, de que não sabemos de todos os detalhes sobre uso de instrumentos ordenados pelo Santo de Israel, e permitamos que o Espírito nos conduza nessa tarefa.

Para responder o proposto em epígrafe, a relação entre louvor e música é direta. Música, quando executada com um coração purificado pela Palavra, é a vida abundante no interior do salvo se manifestando por meio de uma expressão externa. Portanto, nesse caso se trata de um verdadeiro louvor. Por outro lado, o louvor é simples e não se reduz exclusivamente a música. Aqui, penso ter atendido a proposta deste texto.

Advogo o uso moderado dos instrumentos musicais no culto, fora dele e nas ocasiões que o exigir. Bateria, violino, saxofone ou violoncelos tornam-se bem-vindos ao ato musical direcionado ao Rei. E, é claro, o doce tempero de um coração bem intencionado e lavado no Sangue do Santo Cordeiro, para nos levar na direção correta. 

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