A alegria dos Salvos

A alegria dos Salvos

No que consiste a alegria dos salvos? Consiste em servir a Deus em espírito e em verdade; em desfrutar da plena comunhão com o Pai, o Altíssimo. Eles, embora num momento e outro, venham a chorar ou passar por dores e sofrimentos, carregam dentro de si uma alegria insuperável. E, de onde vem essa alegria? Qual será sua fonte? Eles possuem essa alegria, simplesmente porque foram comprados por um bom preço (1 Pedro 1: 18, 19). Sim, comprados pelo sangue do Cordeiro! Além disso, sabem que nada os separa deste amor paterno; nada pode afastá-los de Cristo (Romanos 8: 39). Nada pode distanciá-los desta graça maravilhosa; deste bem supremo. Por que? Porque estão inseridos no Evangelho.

Eles, os salvos, acharam a Pérola de grande valor (Mateus 13: 46), e venderam tudo o que possuíam. Venderam a vaidade, o ego, e as paixões carnais e compraram essa Pérola, e agora não abrem mão dela. Estão seguros. E, por que estão seguros? Porque essa segurança não procede deles mesmos. É uma segurança que vem do alto, que emana do Pai; que procede do trono da Graça e da Misericórdia. É por isso que eles são alegres!

Alguns deles não têm o que comer pelas manhãs, ainda assim, estão gratos a Deus pela vida! Outros, não possuem se quer uma casa própria, e, nem por isso, estão entristecidos. Eles descobriram a Rocha de Israel, e, abrigaram-se nela. Semelhante ao mendigo chamado Lázaro, muitos deles, têm poucos bens à disposição, e, apesar disso tudo, não blasfemam o bom nome do Senhor. Permanecem humildes, sem ambicionar coisas altas; atentam para a palavra que diz: ajuntai tesouros no céu (Mateus 6: 20), por isso, não estão iludidos com coisas passageiras.

Os eleitos, fixaram-se na eternidade. E, suas consciências foram despertadas de maneira tal, que se veem assentados em Cristo, nos lugares celestiais (Efésios 2: 6). Por isso: quando desempregados, confiam em Deus e sua provisão; quando recebem algo, alegram-se e glorificam ao Pai Celestial pelo cuidado; quando enfrentam enfermidades, confiam em Deus e sua vontade, semelhantes a Jó, que não blasfemou nem proferiu palavras torpes em relação ao Senhor (Jó 1: 22), assim eles agem. São inabaláveis, pois, a comunhão que desfrutam é como uma casa construída sobre a Rocha, não há tempestade capaz de derrubá-la (Mateus 7: 24, 25).

Não se culpam, por não ter adquirido riquezas terrenas. Estão satisfeitos com a porção que Deus lhes reservou. E, se alguns entre eles adquirem riquezas, segue a orientação do salmista, que diz: se as suas riquezas aumentam, não coloque nelas o coração (Salmos 62: 10). E, outros fazem como Barnabé: abrem mão do conforto pessoal para alimentar aqueles que necessitam (Atos 4: 36, 37). De modo, que tal alegria é compartilhada entre os santos. E assim, cumpre-se a palavra que diz: pois, nada falta aos que o temem (Salmos 34: 9).

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