A ausência de pregadores com a mesma visão deste apóstolo, bem como, detentores da mesma coragem, é sentida nos dias de hoje. Mas, não posso culpar os mestres pela baixa produtividade dos alunos, e, creio que isso se aplique ao assunto ora apresentado. O ato de ouvir a pregação não deve ser o único meio de aquisição da verdade, os santos devem buscar na Escritura orientação diária para suas almas. Não devem esperar pelos pastores ou demais mestres da igreja local; essa tarefa é pessoal e intransferível. Sei que um assunto e outro pode ser complexo e exigir esclarecimento mais amplo, todavia, não é desculpa para depender dos pregadores.

O autoengano, em sua maioria, é proposital. Esta é a impressão que a experiência tem me apresentado. Aqueles que optam por viver dessa forma parecem satisfeitos demais com o presente século. Porém, alguns entre estes são tocados por um ato de misericórdia de Deus e acabam acordando desse pesadelo terrível; reconhecem o oceano de ignorância em que navegam, e buscam socorro naquele que tudo pode. Dessa forma, alcançam graça, pois o Senhor não despreza os que o buscam; essa é a única forma de vencer o autoengano; reconhecer que está errado e decidir pela prática da verdade.

Por fim, cabe destacar que o autoengano pode ser fatal, aquele que endurece o coração e nega os próprios erros, deixando a prática da verdade, mostra-se arrogante e caminha para a morte. Em situações como essa, nada há que possa ser feito, tal indivíduo selou o seu destino, desprezando a misericórdia de Deus. Que possamos ser cuidadosos nesse aspecto, observando o nosso coração frequentemente; se o mesmo segue pelas estradas da verdade, ou se o alimentamos com fantasias perniciosas e coisas do tipo, ignorando a doce voz do Espírito Santo.

*Almeida Corrigida Fiel